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Rituais de ano novo: Champagne

"Venham rápido, estou provando as estrelas!" - a suposta frase do monge beneditino Dom Pérignon ao provar o que muitos aclamam como a primeira garrafa de champagne da história.


Bebida oficial do ano novo na maior parte do planeta, os espumantes existem há séculos: dizem que os romanos já tomavam um tipo de vinho frisante em ocasiões especiais. Mas a bebida indispensável de qualquer celebração passou a ser associada às festividades no século XVII, como um símbolo de status e de comemoração entre as cortes reais e a aristocracia europeia.


Filipe I, duque de Orléans, tinha o champagne como bebida obrigatória nas famosas festas hedonistas que dava. Aparentemente a polêmica Maria Antonieta também não recebia ninguém sem a bebida, item indispensável para seu entretenimento. Madame de Pompadour, amante oficial de Luís XV, supostamente também não dava um jantarzinho sem alguns galões - dizem que em 1739 foram tomadas 1.800 garrafas de champagne em uma festinha básica da marquesa.


Com a revolução francesa, o champagne se tornou um grande substituto da água nos ritos religiosos de então - o que antes era benzido com água benta, passou a ter muito mais graça usando o espumante. Napoleão Bonaparte ficou conhecido pela frase "Eu bebo champagne quando ganho, para comemorar... e bebo champagne quando perco, para me consolar." A Invasão de Napoleão na Rússia em 1812 também ajudou a garantir a popularidade das bolhas entre as classes altas de Moscou - dizem, inclusive, que a marca Cristal foi criada em 1876 para o czar Alexandre II da Rússia, cujo medo de ser assassinado fez com que exigisse uma garrafa transparente para enxergar qualquer possível veneno na bebida.

🎬 No vídeo, cena do filme A Família Addams, 1991.

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