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Flânerie: "é uma ciência... a gastronomia do olho"

"É uma ciência... a gastronomia do olho", disse Honoré de Balzac sobre a flânerie, ou a arte do flâneur, aquele que se fascina com a errância pelas ruas.


De Baudelaire a Walter Benjamin, um flâneur vaga pelas ruas a fim de experimentá-las. O flâneur é um observador, caminha pelas cidades modernas, em meio ao movimento agitado das ruas, absorvendo cada detalhe sem ser notado, sem se inserir no contexto movimentado de seu entorno, buscando novas percepções e inspirações involuntárias - o flâneur é "um emblemático arquétipo da experiência moderna".


E foi com esse espírito andarilho que a fotógrafa holandesa Sarah Van Rij, produziu suas imagens. Intituladas "flâneur", a série de Van Rij se deu a partir de registros espontâneos sobre a vida nas ruas, através de um viés artístico inspirado em filmes e em pinturas. Segundo a fotógrafa, seu trabalho são "fragmentos fugazes de vida na rua", transpostos ao papel através de experimentações com sombras, reflexos e enquadramentos distorcidos de uma realidade inerte.












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